quinta-feira, 26 de março de 2020


                               Foto minha - Gérbera na janela


Cassino, 25  de março de 2020.
Tempos bicudos este que vivemos, tempos de clausura, tempos de saudade da nossa tão mal falada rotina dos dias. Tempos encardidos, que chegam agora como consequência dos nossos atos, como penitência imposta ao nosso constante desrespeito ao meio ambiente e poucos ouvidos aos gritos de alerta da ciência. Tempos de pandemia, tempo de vermo-nos dentro dos filmes de ficção científica a que tanto emprestamos audiência.
Duvido da racionalidade do homem quando observo que permanecemos burros e continuamos cometendo os mesmos erros anos após anos, em escalas cada vez maiores. Impactamos em demasia, causamos um desequilíbrio sem igual nos sistemas naturais do Planeta, esmagando espécies e destruindo ecossistemas inteiros todos os dias, há longas décadas! Cegos e surdos por livre arbítrio (ou por irresponsabilidade?), criamos as condições perfeitas para esse tipo de vida daninha prosperar!
Estávamos cientes do que estamos fazendo e, agora, impotentes, atônitos, assistimos esse vírus  fdp entrando em cada casa mundo afora, passando por baixo das portas, pulando janelas entreabertas, esgueirando-se nas mínimas frestas, infectando com morbidez o ar e o humor, matando sem pena as nossas gentes e dizimando inúmeras famílias que vão viver para sempre com essa nódoa no coração.
E dessa vez o bichinho veio com força, vira pó, se mistura a micropartículas no ar, fica invisível e resiste a quase tudo. Dessa vez, com a foice em punho, o danado não vai embora sem antes levar consigo o rico e o pobre, o gordo e o magro, o bonito e o feio, o homo, o hetero e o bi, o negro e o branco e o amarelo e o vermelho, os presidentes debilóides, como o nosso (?por que no te calas?), e os zés-ninguéns, como eu e tu!
Sim, vamos viver para sempre lembrando que não nos foi dada a oportunidade de uma última palavra, de um último abraço ou de um último beijo na testa. Sim, não há como fugir de uma coisa assim. Por mais que se corra, não se foge da própria sombra!
Vamos morrer para sempre, todos os dias, remoendo a lembrança de que os últimos dias de algum nosso amado foi de sofrimento solitário, na busca de um último suspiro em meio a tanta falta de ar, suspiro que virá na forma de uma bênção, tamanha é a desgraça que nos assola.
Só que desta vez o filme não é de ficção científica, é a dura realidade, uma obra-prima de terror, onde a criatura devora as entranhas do criador sem sequer sair das nossas sombras!
O futuro, aquele berrado como sombrio nas décadas de 1980 e 1990, parecia sempre distante, mas em pleno 2020 enfim chegou! E não se trata de falar em profetas do apocalipse nem dos estúdios de Hollywood, mas de lembrar de todos os leigos anônimos,  de todos os ambientalistas e cientistas, loucos ou não, que nos anunciavam que era óbvio que estávamos rumando à extinção! Lembrar de todos aqueles a quem nunca quisemos dar ouvidos, nem atenção.
Se não soubermos, se não conseguirmos enxergar o que nos trouxe a essa situação de calamidade pública mundial, se permanecermos insistindo loucamente nos mesmos erros, se quisermos continuar cegos e surdos, nossa espécie irá sumir, nós vamos sucumbir, sumir da face dessa Terra. No matter what!!!
Aqui, de dentro dos meus muros, vou tentando adivinhar o que vai ser de tudo isso, o que será, afinal, de nós. Penso que só estamos pagando o preço, na Natureza nenhuma ação fica sem reação, e a contramola que insistia em resistir não consegue mais manter o equilíbrio porque está, talvez de forma irremediável, combalida, infectada, sem respirador disponível!
Me pergunto se, apesar da nossa inteligência e raciocínio, adereços que nos fizeram descer das árvores e “dominar o mundo”, queremos ser uma raça devastada por nós mesmos? Por nosso mau uso dos recursos naturais que ainda estão por aí, clamando por socorro? Por nossa incapacidade de entender que tudo é uma coisa só? Por não conseguirmos ver que o equilíbrio não vem sozinho, ele depende das nossas atitudes? E que uma merda que eu faço aqui no meu mundinho atinge todo esse Mundão? Será tão difícil ver que a contramola não vai resistir?
Não nos é dado pirar, nem desistir, pelo menos por enquanto não, pois não sabemos quanto tempo mais ficaremos nas nossas casas, olhando para dentro de nós mesmos. São tempos de introspecção, e bem sei o quanto pode ser difícil conviver consigo mesmo – muitas vezes nem eu mesmo me suporto.
É hora de ficar em casa!!! E de não dar ouvidos ao Sr. Presidente Demente-naro!
É a chance de reencontrarmo-nos com quem realmente somos, hora de olhar para dentro do peito e resgatar de uma gaveta qualquer, sob o mais esdrúxulo argumento que for, qualquer um que seja, um fio de esperança em tempos melhores. E em pessoas melhores! Em nós mesmos, melhores!!!
Manter a esperança é necessário, porque, enquanto espécie, sobrevivemos até aqui por causa dela. Foi ela a alavanca da humanidade enquanto raça. É a esperança, algo sempre lançado sobre o futuro de nós mesmos, que sempre nos faz batalhar hoje por um dia melhor amanhã. E não desistir nunca.
A minha esperança, particular e fina, é que o ser humano, uma vez a salvo dessa peste, recupere a saúde e o bom senso, desacelere, revisite seu lado animal, repense seu consumo, reveja sua atitude, exerça a sua liberdade sem que para isso tenha que invadir o espaço do outro ser – animal, planta ou estes insanis sapiens que vivem por aí, de um lado para o outro, em 2 patas.
Essa quarentena forçada pode ter um lado bom. Precisamos brecar um pouco nosso ritmo alucinante. (Por que, para que, corremos tanto?). Acalmar nosso imediatismo. (Por que, para que, queremos tanto?). Reorganizar nossos espaços. (Por que, para que, temos tanto?). Parar e respirar. Lembrar da nossa condição humana. Relembrar a compaixão, a piedade e a solidariedade. Ver o que vale a pena, identificar o que e quem nos é caro, importante. Precisamos ter certeza não só daquilo que quereremos daqui para frente, mas principalmente para firmar o que não queremos!
Estamos hoje privados da nossa liberdade, tal qual os criminosos encarcerados, só que sem uma sentença definitiva, sem recurso e sem prazo assinado. Em 43 anos de vida, a mim, é a primeira vez que sucede. Minha filha, que tem só 8 anos, já está experimentando o que é isso, sente em cada dia que passa o peso de estar sob uma ameaça.
Sente o exílio dentro de casa, porque sua rotina foi abruptamente interrompida. Sente saudade de estar na casa das avós, do convívio com os amigos, dos mimos das Dindas! É preciso ter paciência no manejo dos dias e empatia no passar das horas, trocando de lugar com a criança que por ora não tem amigos, escola, ginástica, inglês, padel nem natação.
Minha filha é consciente sobre essa maldita doença, aderiu a todas as medidas preventivas, não reclama por estar presa em casa, e sabe que, daqui para frente, será assim sua vida: de tempos em tempos, terá que seguir protocolos públicos impostos de cima para baixo, pois as pestes e fenômenos naturais tornar-se-ão ainda mais frequentes.
Ela sabe que isso vai passar e que em breve estaremos todos juntos novamente, com beijinhos e abraços liberados! Ela também sabe que muita gente está morrendo, e tem medo disso, se preocupa, enche os olhos d’água ao imaginar que o coronavírus pode maltratar um dos nossos! Apequena o seu coração essa hipótese!
Entristece a mim, como pai, vê-la assim e eu vejo que o ruim disso tudo, o pior dessa desgraça toda, é que, assim como as guerras, essa pandemia pode acabar com a inocência das nossas crianças, pode roubar parte de uma infância que não tem volta.
Nossas crianças, nesse momento, gostemos ou não, só tem a nós! É uma grande chance de estreitamento de laços entre pais e filhos que durante o nosso frenesi diário mal interagem. Sejamos criativos e inteligentes: é preciso, e ainda mais precioso, aproveitar essa desgraceira para (re)conhecermos nossas crianças!
Porque são elas, são as nossas crianças, os filhos de cada um de nós, que ainda poderão fazer diferente, bem melhor do que nós estamos fazendo. Por uma questão de tempo, são eles, e não mais nós, a esperança de tempos de equilíbrio. Se não ajudarmos elas nessa empreitada, é porque não as amamos de verdade! Ajudemo-las desde já!
A nós, a cada um a que essas palavras chegarem e a todos aqueles a que elas não chegarem, a nós cabe a responsabilidade de efetivamente mudar os rumos da nossa história na Terra, sob pena de sermos uma das últimas gerações a desfrutar de todas as suas gostosuras e criaturas. De nada adianta reciclarmos o nosso lixo, se não reciclarmos a nós mesmos!!!
Quando sairmos das nossas casas vão ser tempos de reflexões e comemorações. Serão tempos de encher nossas casas com as nossas gentes – ou quem sobrou delas. Tempos de olharmos cada um daqueles que agora nos faz tanta falta nessa reclusão e sorrirmos juntos, só porque sim, só porque faz bem. Serão tempos de trocarmos os “ois” frios das telas dos smartphones, por abraços quentes e apertos de mãos honestos. Serão tempos de olhos nos olhos, a bem menos do que 2m de distância.
Que sejam, também, tempos de mudanças, no todo e em cada um de nós. Quem sobreviver, verá!!!
                                                                                                      Werner Hartmann Spotorno




segunda-feira, 12 de agosto de 2013

2 anos se passaram...


Cassino, 09 de agosto de 2013.

Martina,

Hoje fazes 2 anos, o tempo voa! Se pudéssemos, pararíamos o tempo no agora e aqui ficaríamos para sempre. Infelizmente, não temos esse poder de parar o Tempo, mas seria maravilhoso ficar aquietado nesse mundo de risos fáceis, onde a cada beijo que te dou, te entrego todo o meu coração e onde a cada abraço teu, viajo para um lugar macio e cheiroso de onde não quero mais sair. 
Passados esses 2 anos, eu e a tua mãe ainda nos olhamos incrédulos e temos que te agradecer por fazer com que tudo esteja sempre bem só por causa do teu sorrisinho! Fazes da nossa sala o picadeiro das tuas palhaçadas, das tuas brincadeiras e das tuas fantasias. Nos levas para dentro desse teu mundo e nos mostras que tudo valeu a pena.
Mas Filha, como te disse lá em cima, o tempo voa e não nos é dado pará-lo! A mim e a tua mãe cabe tentar te ajudar a viver a tua vida da melhor forma possível. Se não é uma tarefa fácil, tem sido para lá de gostosa e feliz.
E nessa vida que tens pela frente, vais ver que ganhar e perder fazem parte do jogo, e que ninguém chega lá sem antes cair, tropicar, levantar e tentar, tentar de novo, aprender com o erro e tentar mais uma vez e tropicar mais um pouquinho...até conseguir!
Com o passar do tempo vais entender que por vezes vais ter que ser amiga da tristeza e te permitir chorar, porque também ela faz parte do jogo e só ela é capaz de dar uma força ainda maior para a nossa alegria. Não guarda nada de ruim dentro de ti, põe tudo para fora e, quando for preciso, perdoa a ti mesma, porque só assim poderás ficar em paz.
És sincera, espontânea, autêntica. És astuta, observadora e não te envergonhas do que sentes e muito menos de demonstrar o que sentes. Se te mantiveres assim, já tens meio caminho andado! Saibas que podes ganhar esse mundo que fica ali do outro lado do nosso portão sendo educada e gentil, e podes abrir todas as portas do teu caminho com esse teu sorrisinho encantador.
E nunca duvides de que eu vou estar contigo até o fim, com todas as minhas forças! É o maior prazer e o maior orgulho da minha vida ser o teu Pai.
Parabéns pelo teu dia Minha Filha, que sejas sempre muito feliz! Te amo muito!!!

Mil beijos, Pai.

É na escola que se aprende...



Cassino, 01 de julho de 2013.

Filha,

Estás prestes a começar a tua vida nos bancos escolares. Não por coincidência, mas por convicção de ser esta a melhor escolha, começarás esta nova fase na mesma escola em que eu e tua mãe demos início a nossa vida de estudante há mais de 30 anos atrás.
Foi lá, nesses mesmos corredores que atravessarás por um bom período da tua infância e com a ingenuidade de duas crianças que não sabiam o que o futuro lhes guardava, que eu e a tua mãe trocamos os primeiros olhares, dançamos juntos nossas primeiras danças e dividíamos espaços e pessoas em comum. Mas enfim, não é sobre isso que quero te escrever, essa história ainda vamos ter tempo para te contar quando fores mais velha.
Antes de tudo, quero te dizer que essa empreitada será de novidades para ti e para nós.
Para nós, além de toda a responsabilidade que isso nos apresenta, há toda uma simbologia: a nossa filha está crescendo em um ritmo frenético e inevitável, saindo debaixo das nossas asas e começando a trilhar seus próprios caminhos com um pouco mais de independência e sem a necessidade da nossa presença física.
Para ti, vai ser tudo novo, vais conhecer novas gentes e vais entrar num mundo em que todos estarão nas tuas medidas e na tua escala. Muitas vezes vais te ver sozinha frente a estas novidades e poderás começar a estabelecer teu caráter e tua forma de agir – isso nada mais é do que aprender a viver minha filha!
O que quero te dizer, minha amada filha, é que lá na escola vais ter lições que vão para muito além de orientações pedagógicas e ensinamentos de be-a-bás. São lições que não estão nos livros e nem nas fórmulas prontas que resolvem muitos problemas.
Nas aulas de matemática, vais notar que por vezes temos que dividir para poder somar, por outras, multiplicar alguns valores importa na diminuição de alguns outros que podem ser muito mais importantes, e isso não vale a pena.
Nas aulas de português, aprende que é muito bonito falar e escrever corretamente, com cada palavra colocada no seu lugar certo e com cada pingo no devido “i”, mas mais do que isso, aprende a escrever e falar com o teu coração, porque só ele consegue te mostrar quem realmente és.
Nas aulas de história, vais ver que é muito importante saber o que aconteceu no passado para podermos entender um pouco o que se passa no agora. Só assim vais poder entender algumas coisas do “mundo dos adultos” e saber de onde vens, porque vais querer saber da tua própria história.
Nas aulas de geografia, vai além dos mapas e dos pontos que lá estão. Desperta a tua curiosidade e deseja correr o mundo atrás de seus lugares mais belos.
Nas aulas de educação física, começarás a conhecer o teu corpo e vais ver a importância de cuidar bem dele. Vais aprender que mais importante do que ganhar a partida de futebol ou de vôlei é competir com honestidade e dando o teu melhor. Se não chegares em primeiro lugar ou se não colocares uma medalha no peito, experimenta o orgulho de quem sabe que fez aquilo que lhe era possível.
Lá vais reconhecer quem são os teus amigos e quem são teus meros colegas – há uma diferença tão grande entre um e outro!
Lá vais entender que hierarquia se respeita, e que só se ganha respeito respeitando.
Lá vais ver que o conhecimento não vem somente do que está escrito nas linhas impressas dos livros e do que te dizem teus professores, mas sim da tua curiosidade – quão mais curiosa fores, mais conhecimento terás. Por isso, desconfia, questiona, questiona de novo e ouve atenta: depois disso, forma tua própria opinião e grita para o mundo a tua vontade. Ainda que sejas uma voz isolada no meio da tua pequena multidão, te mantenhas convicta daquilo que te vem de dentro.
E é lá que vais te apaixonar por um coleguinha que não vai te dar bola, vais escolher uma melhor amiga, vais confidenciar tuas coisas para uma professora, vais partilhar teu lanche com o colega, vais estender a tua mão para alguém que precise de ajuda e vais ver que algumas mãos também se estenderão a ti, além de muitas outras coisas que te vão acontecer...vais entrar num mundo maravilhoso, onde a fantasia e a realidade se misturam, e de lá vais sair carregando uma bagagem de coisas boas que te acompanharão pelo resto da tua vida, te formando uma pessoa do bem.
Quanto a nós, não tenhas dúvida, vamos sempre estar a tua espera na hora de ir embora. E saibas que para nós não tem importância se és a melhor aluna da tua classe ou não: a nós importa que te desenvolvas sã do corpo e da mente, que sejas uma curiosa e que sejas, acima de tudo, tu mesma, a nossa Criança Feliz!
Vai sem medo , minha Filha!

Beijos, Pai e Mãe

sexta-feira, 24 de agosto de 2012


09/08/2012

Filhota,

Nem parece, mas 1 ano se passou desde aquela terça-feira fria e chuvosa em que um Sol inteiro se abriu dentro de nós com o teu nascimento. E esse primeiro ano passou mesmo...foi rápido, foi intenso, foi muito bem aproveitado. Foi maravilhoso! Desde o primeiro olhar, foi o melhor ano de nossas vidas.

A tua simpatia te deixa ainda mais bonita. Tens um jeitinho todo especial que espalha alegria para toda a nossa gente. Tens um sorrisinho sacana - tão bom te ver sorrir - que faz tudo valer a pena. E tens um carinho diferente, maior, por teus bisos, tuas bisas, tuas avós-corujas, teus avôs-babões, teu dindo e tuas dindas, porque já sabes que eles também são um pedacinho de ti.

Tu és a nossa melhor parte, nosso melhor pedacinho, a realização de um sonho sonhado por dois. Sem a tua graça, a nossa vida seria um tanto mais sem graça.

E eu e a tua mãe não queremos nada além de te ter assim mesmo: FELIZ!!! Porque é isso que tu és minha filha...uma criança FELIZ, que veio ao mundo para deixar o nosso viver mais leve, para encher os nossos corações, para nos deixar com a alma colorida e para nos mostrar que o amor realmente existe!

Te amamos muito e para sempre, Pai e Mãe.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Esse foi o "1º Dia da Bagunça"


Ontem demos início a uma tradição! Uma tradição que busca somente revelar às próximas gerações de nós mesmos o doce sabor da verdadeira amizade. Reunimos os amigos com seus rebentos para o 1º Dia da Bagunça, que passará a ocorrer sempre na primeira semana de cada ano aqui em casa, sendo que a bagunça só vai aumentar com o passar dos anos.
Sem saber, nossos pequenos já eram amigos um dos outros antes mesmo de nascerem, porque esses que estiveram por aqui ontem com seus pequeninos soltos a correr de um lado para o outro, a berrar alto suas vontades, a aprender a partilhar os brinquedos e a dividir as atenções, podem até não ser sangue do nosso sangue, mas fazem parte da nossa história e habitam nossos corações. Ontem nossos pequenos tiveram a chance de estarem todos juntos, conhecendo-se olhos nos olhos e convivendo numa só brincadeira.
A molequice do Chiquinho, o olhar do Ângelo, os primeiros passos do Pedro, a beleza da Pietra, a curiosidade da Mariana, a alegria da Sofia, a liberdade da Bruna, a esperteza da Victoria, a pureza da Martina e a presença de todos os nossos amigos fizeram do nosso dia algo inesquecível e não menos especial. A Laura e a Maria Eduarda, ainda na barriga das mães Ligia e Vanessa, já conhecendo lá de dentro uma das coisas mais importantes aqui de fora.
Agradecemos a todos vocês. Para nós fica a certeza de que estamos fazendo desde já a nossa parte para que a Martina possa crescer fazendo naturalmente as suas escolhas, mas sabendo desde cedo o que nos é imprescindível. Assim estará pronta, a seu tempo, para fazer deste um mundo melhor!


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

And time goes by...



Filhota,

Há seis meses tu nascias! O que vivemos de lá para cá, não está escrito nem nos livros de contos de fadas, porque não é possível expressar com palavras. Somente pode ser descrito com olhares de confiança, com sorrisos genuínos e com muito, mas mesmo muito amor!!!
Ainda hoje, por vezes, nos olhamos estupefatos com a filha que temos e rimo-nos um para o outro, como fizemos quando soubemos que estavas por chegar.
Há seis meses, com a tua gostosura e com esse teu olhar de menina-moleca, a tua chegada mudava nossas vidas, para melhor e para sempre.

Beijos babados,
Pai e Mãe.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Martina...

Nossa Amada Filha,
Hoje comemoreamos os 3 meses da tua chegada. É muito bom já ter a certeza de que curtes uma boa música, de que adoras nossos carinhos e chamegos e de que és muito gente boa. Nos encantas com tua espontaneidade, com tuas conversas e risos.
Foram os melhores 90 dias das nossas vidas e o melhor de tudo é saber que cada novo dia será ainda mais feliz!
Te amamos muito!!!
Pai e Mãe